Desodorante Rexona Clinical

VLUU L100, M100  / Samsung L100, M100

Eu sei que parece estranho vir aqui falar de um desodorante, mas está sendo um dos melhores produtos que já usei. Sim, precisava de um desodorante forte, assim como mulheres, hahaha. Decidi levar e ver se funcionava mesmo, e apesar de não ser barato, em torno de R$ 25, ele foi uma das melhores aquisições que eu fiz.

É estranho, porque ele realmente é antitranspirante, e diferente dos outros desodorantes antitranspirantes que já usei. O mais engraçado é que eu tenho a sensação de suar, mas não há suor. Ele é em bastão/creme, onde você gira em baixo para sair produto. O cheiro é bem suave e não fica competindo com o perfume. Ele não fica melecado e seca pouco depois de aplicado.

rexona clinical

Na embalagem vem recomendações bem interessantes, como aplicar o produto de noite. Ele tem uma longa duração na minha pele, dura mais de 24 horas fácil e na embalagem diz que dura 48 h. É incrível como funciona, recomendo para pessoas que sofrem com muita transpiração. É dermatologicamente testado e vem 48 g. Geralmente uso dois clicks em cada axila e sai produto suficiente. Eu tenho a sensação que vem pouco produto, mas acho que dura entre 1 mês e 1 mês e meio. Vale cada centavo.

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Filme: O Menino do Pijama Listrado(2008)

O-Menino-Do-Pijama-Listrado

Há algum tempo atrás tinha feito uma resenha sobre o livro de John Boyne, O menino do pijama listrado. Portanto, não repetirei a sinopse do filme, que segue a mesma premissa livro. Quem quiser saber mais, pode acessar o post por aqui. Também algum tempo atrás fiz resenha sobre o livro A Lista de Schindler – A verdadeira história e do documentário Auschwitz – Inside the Nazi State (2005), para quem se interessa, assim como eu, por 2ª Guerra Mundial.

Quem leu a minha resenha deve ter percebido que o grande segredo do livro está em como Boyne narra os fatos pela visão de Bruno, uma criança inocente. Antes de assistir ao filme, tive medo que ele não passasse toda a singeleza apresentada pela história, que está muito mais relacionada à psique interna de Bruno do que à guerra em si. Felizmente, meus anseios não foram correspondidos =)

Uma das coisas que achei mais legal nesse filme é que realmente houve uma adaptação das tramas para mantê-lo fiel a ideia do livro, algo que venho achando difícil de ocorrer na transformação de livros em filmes: ou o filme não tem nada a ver com  livro e perde seu sentido original, ou o filme narra os fatos exatamente da mesma maneira que o livro e acabamos perdendo na parte psicológica (que, na minha opinião, aconteceu um pouquinho com Jogos Vorazes e muuuito com Cidade dos Ossos).

O Menino do Pijama Listrado não sofre de tal problema. Uma das coisas que mais gostei foi a forma como eles mostraram a transformação da visão de Bruno em relação ao pai. Logo no inicio do filme, quando o pai dele aparece para falar que iriam se mudar eu pensei: “O quê? Por que estão mostrando o pai do Bruno tão bonzinho?”. Na realidade, cheguei a desconfiar um pouco da história, mas depois pude perceber como isso era necessário. Outra coisa que me agradou bastante foi o filme mostrar fatos sobre a 2ª Guerra Mundial que o livro nem chega a tocar, como a propaganda nazista para a juventude Hitlerista no caso de Gretel e os fornos crematórios do campo, por exemplo.

Fico feliz que eles não tenham pintado a Guerra preto-no-branco. O próprio Bruno acaba sendo influenciado pela ideologia nazista ao ler Mein Kampf, mesmo tendo um judeu como amigo. E isso acaba por mostrar que é muito simples, hoje, pintarmos os nazistas como os filhos do diabo sem nos darmos conta de toda ideologia, discurso e propaganda envolvida por trás. Aliás, falando em propaganda, a cena em que mostram as publicidades que eram feitas sobre os campos é um bom exemplo disso.

Posso dizer que, em termos de história da 2ª Guerra Mundial, achei o filme muito mais rico, mantendo toda a inocência apresentada no livro de maneira tão singela. Não é um filme sobre como os judeus foram “judiados”, não é um filme sobre como a Alemanha perdeu a Guerra, nem ao menos é relato dos sobreviventes; é um filme sobre relações humanas, a história de dois meninos inocentes que são separados não somente por uma cerca, mas por ideologias e ideologias.

Com certeza essa foi a melhor adaptação literária para os cinemas que assisti esse ano!!!

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Documentário: Auschwitz – Inside the Nazi State (2005)

Auschwitz

Já li vários livros que se passavam na 2ª Guerra Mundial. O mais recente deles foi A lista de Schindler – A Verdadeira história. Portanto, quando vi que na Netflix havia esse documentário sobre Auschwitz-Birkenau não deu para não assistir.

Produzido pela BBC em 2005, pode ser encontrado sob dois títulos, “Auschwitz – Inside the Nazi State” e “Auschwitz – The Nazis and the ‘Final Solution'”. A série possui 6 episódios de cerca de 47 min cada e seu foco é, realmente, mais para o que ocorreu nos campos de concentração do que na guerra.

A produção é ótima, com reconstruções gráficas, encenações de diálogos e reuniões importantes e depoimentos dos sobreviventes, sejam nazistas, judeus, soviéticos, ciganos, etc., o que ajuda, e muito, a compreender e visualizar melhor toda a história que está sendo narrada.

Seu desenvolvimento se inicia desde o momento de construção do campo de Auschwitz, revelando-nos que ele não fora inicialmente preparado para receber os judeu, mas sim os presos politicos poloneses e soviéticos, até o momento em que se transforma em uma “fábrica da morte”. Pessoalmente, prefiro muito mais o segundo título dado pela PBS, “The nazis and the ‘Final Solution'”, pois este é realmente o enfoque da série: Como os nazistas encontraram uma solução para resolver o problema semita na Europa.

Um dos momentos que mais ficou marcado em minha mente, durante todo o período em que assisti ao documentário, foi no episódio 1, onde explicam porque as mortes deixaram de ser feitas com pelotões de fuzilamento e procurou-se um “método melhor”, até chegar as câmaras de gás:

Após o fuzilamento, o General da SS, Erich von dem Bach-Zelewski, disse a Himmler que havia um problema com os atiradores da SS.

— Reichsführer, eram apenas 100.

— Como assim?

— Olhe para os olhos desses homens nesse comando. Esses homens não têm expectativa nenhuma de vida. Que tipo de seguidores estamos criando aqui? Neuróticos ou brutos.

Bach-Zelewski sabia que, em toda a União Soviética, no verão de 1941, nazistas e seus colaboradores estavam assassinando mulheres e crianças à queima roupa e a sangue frio.

Himmler deu-se conta que precisava de um método melhor de assassinato. Melhor para os assassinos, não para suas vítimas.

Creio que a maior autoridade que possui destaque nesse documentário é mesmo Himmler. Chefe supremo da polícia secreta, a Gestapo, e o responsável pelos Campos de Concentração. Também há muito enfoque em Hoss, o responsável pessoal por Auschwitz, e quando nos foi apresentado, não pude deixar de relembrar “O Menino do Pijama Listrado”, de John Boyle. Quem leu vai entender o quis dizer.

É curioso isso, pois a todo momento não conseguia de deixar de fazer paralelos, “casar” o documentário com os livros que já li sobre. Principalmente o da Lista de Schindler – A verdadeira história, pois a todo momento ficava dizendo: “Ah, aconteceu igual disse o Pemper” ou “Realmente, eles matavam primeiro os que não conseguiam trabalhar”.

Por fim, não posso deixar de dizer que me surpreendi com algumas imagens da época e com os depoimentos. Especialmente por aqueles dados por ex-oficiais da SS, que ainda hoje, de uma forma ou outra, reafirmam seu antissemitismo. É inacreditável imaginar que uma pessoa que não é psicopata, enquanto saqueia, humilha e assassina outra, se sente contente. Imaginem então ouvir isso sair da boca de um deles e ainda com risadas. E fica claro que esses ex-soldados não sofrem do referido distúrbio mental, mas sim de uma extrema lavagem cerebral. É incompreensível o que a propaganda antissemita realizou em toda a Europa. É também incompreensível ouvir um judeu falar e rir de ter assassinado um prisioneiro alemão sufocado simplesmente por ser alemão, apesar de também ter sido capturado pelos nazistas. Não sei onde li isso, mas realmente, a Guerra revela o melhor e o pior de cada ser humano.

Para quem se interessa por esse período, e quer compreender como foi realizado todo o processo de Auschwitz, a “fábrica da morte”, com certeza, esse é um documentário recomendadíssimo. No entanto, ele é recomendado não somente para essas pessoas, mas para todos, pois como as próprias vítimas deixam claro: Não podemos esquecer o que aconteceu.

Para quem não possui a Netflix, achei no youtube o seriado, porém está em inglês:

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Propagandas Coca Cola

Você pode não gostar da marca, da bebida, do capitalismo da empresa, mas tem que admitir que o marketing ao redor da Coca Cola é muito bem feito. Sim, marketing é a alma do negócio. Só ele transforma uma coisa que é totalmente desnecessária em algo que – Se eu não comprar eu vou me arrepender.

Marketing consegue fazer você ter vontade de comer quando você não está com fome, beber quando você não tem sede e comprar um monte de tralha quando não precisa (oi polishop).

E, a Coca Cola tem uma das melhores propagandas. Talvez a melhor. Sua marca consegue transmitir além de uma bebida a base de cola e açúcar. Transmite emoções, sentimentos, realizações, sensações. E por isso consegue ser uma das maiores empresas do mundo, tendo sua bebida comercializada em 200 países. Faz muito além de querer que as pessoas comprem sua bebida, ela estende sua marca para novas abrangências como roupas, música, instituições, ações, etc.

A propaganda que está sendo exibida atualmente é das câmeras de segurança. Veja abaixo:

Essa propaganda transmite que há pessoas boas no mundo, que juntos podemos fazer um mundo melhor. Mas que diabos tem a ver com uma bebida??? Esse é o diferencial da marca. Na propaganda brasileira, mostra as manifestações ocorridas nesses tempos, porém, a marca adapta a propaganda para cada país. Muitas cenas se repetem, porém, muitas delas são variadas de acordo com o país que irá ser exibido. Veja a propaganda em inglês:

Percebemos que ela tem 1 minuto a mais que a propaganda brasileira, com muitas cenas além das mostradas aqui. Mas, a Coca já vem usando esse tipo de propaganda há algum tempo, não mostrando a bebida, mas mostrando atos vangloriados pelas pessoas. A propaganda abaixo é de 2011 e é no mesmo estilo da atual.

E, novamente, a propaganda exibida aqui é diferente. Personalizada. Com dados brasileiros, como de reciclagem de alumínio. Veja a propaganda exibida em Portugal. Lá, fala de desemprego,  crimes em Portugal, ou as próprias críticas dos portugueses ao país. E, tem uma versão em espanhol, com outros dados. A mesma propaganda em inglês aqui:

O segredo é personalizar para cada país, com dados em que essa população dá mais importância. Outro comercial que ficou bem popular foi esse realizado em uma faculdade americana:

A questão era compartilhar bons momentos, dividindo uma coca cola, e qual é o melhor lugar senão uma faculdade para isso. No mesmo estilo, no Brasil tivermos essa ação da coca, onde você apertava o botão do caminhão e ganhava uma surpresa. Essa ação aconteceu em vários países, na França, Filipinas, Londres. Se quiser ver em outros lugares, basta procurar happinness machine ou happinnes truck no youtube.

Além dessas, há várias outras. A minha preferida do momento é essa:

É muito bem feita, e só uma empresa como a Coca consegue realizar isso. Porém, é meio contraditória também, pois sabemos o quão ruim coca cola é para a saúde. Mas, a propaganda é muito boa. Além disso, tem propagandas para eventos, como a Copa. Essa propaganda foi narrada pelo Tom Zé. Além de propagandas assim, a Coca faz também muitas animações, como essa de 2009. E quem não lembra dos ursos polares, que ficaram marcados como garotos animais propaganda da Coca?

É por todos esses comerciais que percebemos o quão são bons os marketeiros que trabalham para a Coca, e o porque você e o mundo consomem essa bebida.