Para Ler #13: A Mediadora: A terra das sombras

a mediadoraSuzannah Simon tenta ser uma adolescente comum. Só há um pequeno porém: ela é uma Mediadora. Ou seja, ela enxerga e conversa com fantasmas e sua função é ajudar aqueles que, por algum motivo, ainda estão presos nesse mundo a passar para o outro plano espiritual. Porém, agora ela irá começar uma nova fase em sua vida. Sua mãe acaba de se casar e ela terá de se mudar para a Califórnia. Em sua nova casa, Suzanna acaba por encontrar um fantasma; um lindo e belo fantasma que mora em seu quarto. Agora ela terá que conciliar sua nova vida com a vida de uma Mediadora e ainda tentar resolver a situação com Jesse.

Adoro a Meg Cabot. Acho que ela sabe escrever para várias idades. Uma das minhas séries favoritas de Chic-lits é justamente “Garoto”. Em A Mediadora, Meg nos apresenta ao estilo de protagonista que eu mais gosto: Forte, ativa, que não fica esperando as coisas acontecerem sentada.

— Se está pensando — interferiu Heather com sua vozinha ranhenta — que eu vou ficar aqui de braços cruzados deixando que você entregue o meu armário a esta perua…

— Se me chamar de vagabunda mais uma vez, coisinha, vai passar o resto da eternidade dentro deste seu armário — avisei.

Heather me olhou sem a mais leve sombra de medo. — Perua — disse então, esticando bem a palavra.

Eu a acertei tão rápido que ela nem viu o meu punho chegando. Foi um murro tão forte que ela saiu rolando pelos armários enfileirados, fazendo mossa nas portas. Foi cair de cara lá adiante no piso de pedras, mas um segundo depois já estava de pé novamente. Eu esperava que ela revidasse, mas em vez disso Heather deu um gemido e saiu correndo pelo corredor. “Não é de nada”, falei, mais para mim mesma.

Acho que a Suzannah é o que faz dessa série boa. Ela faz as coisas acontecerem, a história correr, ter ritmo. Aliás, quanto ao ritmo, o livro possui um muito bom. Em duas horas eu já havia devorado a história e estava seguindo em direção  à continuação.

Meg ainda soube misturar muito bem ação, aventura e uma pontinha de romance, o que faz da obra a ideal para o público juvenil.

Esse é o primeiro livro da série A Mediadora, que no total, possui 6 livros.

4

Viciadas por Séries #4: Castle

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Richard Castle é um autor de mistérios best-seller que acaba de matar seu principal personagem, a galinha dos ovos de ouro, “Derreck Storm” e, portanto, está passando por uma “crise de inspiração.” É, então, que mortes estranhas começam a acontecer; mortes que seguem as características dos livros de Castle. Há um imitador! Deste modo, Rick começa a ajudar (leia-se azucrinar) a Det. Becket na busca e prisão de tal serial killer. Mas, será que não é justamente o que Castle precisa para sua inspiração? “Uma rígida mas adorável detetive”?

“Castle”, atualmente, já terminou sua 5ªtemporada e uma sexta está confirmada. A 1ª temporada só possui 10 episódios, mas devido ao sucesso da série, as seguintes passaram a ter 23/24 por temporada.

Adoro esta série, que segue a mesma linha de “Bones”, mas ao meu ver, superou e muito esta. Isso porque, “Castle” possui um pé cômico, episódios tensos que sempre deixam um gostinho de “quero mais” e ambos os protagonistas, Castle e Becket, foram bem construidos, com mistérios em seus passados. Lembram-se que mencionei que “Bones” desejou a desejar por “perder o timing” para os protagonistas? Isso não acontece em Castle, o que faz com que os personagens evoluam e lidem com novas situações, saindo daquela mesmice.

A única coisa é que adoro o Det. Ryan e o Det. Esposito, e por isso, exploraria um pouco mais eles na série.

4,5

Viciadas por Séries #1: Bones

BONES

A  Dra. Temperance “Bones” Brennan é uma das mais conceituadas Antropologistas Forenses dos Estados Unidos e, em conjunto com a sua equipe de cientistas do Instituto Jeffersonian, auxilia o FBI na investigação de casos envolvendo restos mortais. Designado para tais casos, enquanto o Agente Especial Seeley Booth tem de aprender a lidar com Bones e seu esquadrão de “squints”, Temperance começa a rever sua forma de interpretar e tratar as pessoas, pois é possuidora de uma grande incapacidade social. Os motivos e razões de tal incapacidade são revelados com o decorrer da série, sempre deixando um gostinho de quero mais.

Bones era uma das minhas séries preferidas (e continua sendo, confesso!) porém sinto que em alguns momentos deixou a desejar, principalmente com o ritmo do desenrolar da história. Parece que em alguns momentos a “paixão” entre Seeley e Bones perdeu o momento certo, sabe? Se tornando por vezes enrolativa…

No final da Sexta Temporada, Emily Deschanel, a intérprete de Bones, ficou grávida e a história precisou dar uma acelerada triunfal, e mais uma vez sinto  que os roteiristas perderam o ritmo da coisa, porém é compreensível, afinal eles precisavam contornar a situação de algum modo.

Mesmo sendo tão enrolativo, é bonitinho ver a química entre Bones e Booth e até hoje me divirto assistindo.

4