O que achei sobre as novidades da Globo – SuperStar e Meu Pedacinho de Chão

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A Globo estreou duas novidades essa semana: SuperStar e a nova novela das 18h – Meu Pedacinho de Chão.

SuperStar é um programa exibido depois do Fantástico no fim do domingo, onde o intuito é descobrir uma nova banda brasileira. O programa segue o estilo do The Voice Br, tendo um foco musical. Apresentado por Fernanda Lima e André Marques, com ajuda de Fernanda Paes Leme, o programa iniciou com algumas gafes. A primeira e mais comentada foi o aplicativo disponibilizado pela Globo para que o grande público baixasse e votasse para decidir qual banda deveria de classificar, porém, o aplicativo deu erro a maior parte do tempo e milhares de pessoas não conseguiram sequer entrar, inclusive nós. (Até postamos uma foto lá no nosso twitter, @blogdasgemeas)

As primeiras bandas foram prejudicadas por um erro bobo, já que era só disponibilizar mais servidor. Outra coisa que não colou foram os técnicos/jurados: Fabio Jr, Ivete Sangalo e Dinho Ouro Preto. Eles tiveram suas participações ofuscadas e ficamos sem entender o real papel deles. Fernanda e André até formam uma boa dupla, porém seus looks foram bem questionados no twitter e facebook. No fim, pareceu uma cópia da cópia, sem novidades e grandes considerações. Vamos aguardar os próximos programas.

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Agora, falando da nova novela das seis, sua estreia que ocorreu segunda feira dividiu muitas opiniões. Vi bastante gente criticando e muita gente elogiando. A novela conta a história de uma vila, onde há um coronel que “manda” na cidade e algumas famílias que vivem nessas terras. Quem narra essa história são duas crianças e daí vem a questão de tudo ser infantilizado: os cenários, as roupas, os personagens e até as coisas das cenas (a vaca é de plástico, as frutas são fake, o cavalo de brinquedo, etc).

Muita gente questionou de não se tratar de uma novela infantil pois só há duas crianças no elenco. Realmente, a novela é vista com os olhos que você quer enxergar. Mas há um lado infantil, já que há a inocência da visão das crianças. Basta prestar atenção que é fácil ter essa percepção. Muitas cenas contém duplos sentidos (não no sentido de putaria) e cada um enxerga de uma maneira.

A cenografia é bem colorida e até chega a ser exagerada. Tons pastel se mesclam a tons mais escuros. Boa parte das cenas são desfocadas, o que me irrita um pouco, porém, faz uma mescla das cores e deixa a fotografia mais uniforme. Em relação a história, inicialmente o narrador mirim fala que a história não se passa numa determinada época, entretanto se analisarmos bem as cenas conseguirmos perceber que se trata de uma novela de época, onde não há tecnologias, há escravas negras ao invés de empregados, há o coronelismo – ficando claro que candidatos são escolhido por coronéis, há vitrolas para tocar música, muita gente anda de cavalo e só os ricos possuem carro. É uma novela que traz um novo conceito de novela de época infantilizada.

A história retrata também a questão da inserção de uma professora na vila, onde o coronel é totalmente contra. Lembra muito história da novela Lado-a-Lado, onde as épocas e muitas personagens possuem as mesmas características. Muitas profissões são clássicas e as que “fogem” desse contexto acabam não sendo aceitas, como a história mostra com o filho do coronel.

Além da historia parecer bem bonitinha, vai ser curta, com cerca de 100 capítulos, o que sinceramente acaba com a enrolação. E, vamos combinar que a baixaria e putaria vai ser deixada de lado, o que realmente é um ponto positivo. Por fim, até agora o conteúdo é de alta qualidade, e sinceramente, precisamos de novelinhas assim e menos porcaria na tv incitando a putaria, a violência, a matança desgovernada, o drama exagerado e outras coisas que temos por aqui.

Viciadas em Séries #11: Julie e os Fantasmas

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Exibida em 2011 pela Band e depois pela Nickelodeon, Julie e os Fantasmas foi um seriado juvenil com apenas uma temporada. Conta a história de Julie, que tem 15 anos e como qualquer adolescente possui conflitos.  Julie, acidentalmente coloca um disco antigo para tocar e liberta três fantasmas: Daniel, Martim e Félix. Eles tinham uma banda, porém, morreram em um acidente trágico. Juntos com Julie formam Os Insólitos, uma banda de rock. A série possui várias participações especiais como Fresno, NxZero, Caique Nogueira (ex colírio capricho, alguém lembra o que é isso? Rsrs) e Manú Gavassi, Reinaldo Zavarce (de Isa TKM), entre outros.

Eu não assisti quando a série foi exibida na Band ou na Nick, estava na faculdade. Mas agora que vi que tinha na Netflix, vi em uma tacada só (na verdade foram 3 tacadas). Eu sei que já passei da idade de ver essa série, que destina-se a  crianças e pré-adolescentes, mas nunca é tarde nessa vida. Escolhi assisti-la principalmente por ter apenas uma temporada, com 26 episódios, pois sei que saberei o fim da história.

A série até que é legal e boa para ser brasileira. É uma série que tem músicas, mas não chega a ser musical. O que mais me incomoda das músicas é o play back meio mal feito, e a música ser meio “suja”. Apesar do produtor musical ser o Rick Bonadio =(

Mas, a história é legal. Diferentemente de malhação, que tenta explorar outro lado da história como drogas, traição, pais separados, rivais, etc, Julie e os fantasmas aborda um lado mais singelo, com uma história mais real que se mistura com a fantasia, a parte dos fantasmas, é claro. Qualquer adolescente se identifica com a vida de Julie, como gostar de um garoto que não sabe seu nome ou querer formar uma banda, quem nunca?

O que me decepcionou foi o fim. Ele foi – ah tá, sério, que sem graça. Sabe quando você lê um livro, vê uma novela ou série e fica assim: -Não! O OUTRO. Ele gosta de você. Fica com o OUTRO. Não com esse panaca. O fim foi mais ou menos assim.

Destaque para o Pedrinho (irmão nerd mais novo de Julie) e o Valtinho (amigo do garoto que Julie gosta), que na minha opinião, foram os melhores. Além de sua amiga Bia, que está atuando a Tábata em Sangue bom. Outro que está lá é Pedro Inoue (Valtinho), como Douglas na novela das 6 hras.

Abaixo, transcrevi um dialogo do episódio 11 – A Melhor Aluna da Escola:

Félix: Como assim dar um tempo com a banda?

Martim: Mas agora, logo agora?

Julie: Eu preciso me concentrar nisso daqui (livro), eu tenho que ir bem na semana de provas.

Félix: A gente não vai tocar…

Martim: Gravar….

Félix: Fazer show?

Julie: Gente, se eu ficar de recuperação vai ser muito pior. Meu pai já falou que vai trancar a edícula com todos os instrumentos dentro.

Martim: E agora, o que que a gente faz?

Julie: Agora eu vou estudar.

Daniel: Eu tenho uma ideia melhor. Você vai colar.

Julie: Eu? Colar?

Daniel: É! A gente olha o gabarito, entra na sala no meio da prova e te passa as respostas.

Félix: Isso, perfeito, ótimo.

Martim: Tá resolvido. Agora você larga esses livros e vamos tocar vai.

Julie: Quem disse que eu quero colar.

Martim: Você não quer?

Julie: Não!

Daniel: Por que não?

Julie: Porque é errado.

Daniel: Porque é errado? E desde quando isso é argumento?

Abaixo o CD de Julie e os Fantasmas:

E essa é uma foto dos atores sem maquiagem, depois do fim da série. O “Félix” é bem diferente né?

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Bom, tirando o play back mal feito e o fim sem graça. Vale:

3,5

Domingo é dia de… Música \o/ #11 – Cory Monteith

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Infelizmente, sábado passado soubemos da morte de Cory Monteith, que interpretava Finn em Glee. Sua morte, causada por overdose (heroína + álcool) foi repentina. Infelizmente, vi só a 1ª temporada de Glee, mas algumas performances de Cory são inesquecíveis. Então, hoje as músicas serão de Glee, interpretadas por Finn na série.

1 – Rachel e Finn interpretando Don’t Stop Believin

2 – Just the Way You Are

3 – Man in the Mirror

4 – We’ve Got Tonight

5 – Can’t Fight This Feeling

='(

Filme: Pitch Perfect – A Escolha Perfeita

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Graças ao post de domingo (se você não viu, clica aqui), onde a moda do Cup Song surgiu do Filme “A Escolha Perfeita”, decidi baixa-lo assisti-lo pois houve uma curiosidade para saber mais sobre o assunto.

O filme é estrelado pela Anna Kendrick que ficou famosa após atuar na saga Crepúsculo que vive Beca, uma estudante universitária que entra para a irmandade The Barden Bellas, grupo formado até então por belas garotas que cantam músicas em capela. Graças a um incidente no ano anterior, a característica da irmandade acaba mudando e juntas formam um grupo “alternativo”.

Uma mistura de Glee com um toque de High School Musical foi o que achei desse filme. Sem nenhuma novidade ou surpresa, típicos de filmes musicais. A seleção das músicas é muito boa e é aquele filme pra ver no sábado de tarde. Faz bastante referências a discos, filmes e músicas de uma forma descontraída.

Um vídeo de uma batalha que aparece no filme:

Merece 3 estrelas pela seleção musical e pela Fat Amy. =)

3