10 Motivos para assistir Gilmore Girls

Sim, comecei assistir Gilmore Girls, e acabei a primeira temporada (com 21 episódios de cerca de 45 minutos) em 3 ou 4 dias. E achei tão boa que nem acabei de ver a série e já quis escrever aqui. Então eu tentei reunir os principais motivos para você também começar assistir Gilmore Girls.

1 – Tem na Netflix. Sim, pra mim, só o fato de estar no catálogo da Netflix já é um passo a frente para eu começar a assistir. A facilidade de assistir quando e onde quiser, sem propagandas e no seu tempo já é um bom primeiro motivo para você dar uma chance. Lembrando que a série entrou no catálogo dia 01/07/2016.

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Essa sou eu perdida para escolher algo no catálogo da Netflix

2 – Nostalgia. Se, você assim como eu, tem seus vinte e poucos anos, você com certeza pegou a fase na qual poucas pessoas tinham tv a cabo e internet em casa. Então, a solução era a boa e velha tv de tubo com os canais abertos. E, graças ao SBT, você conheceu muitas boas séries na sua infância (Santo Silvio Santos). Uma delas foi Gilmore Gilrs, ou Tal Mãe, Tal Filha, como ficou o nome em português. O problema do SBT é que ele cortava bastante coisa para diminuir a duração e caber na grade e não passava os episódios em sequência, o que fazia muitas vezes eu e você perdermos o fio da meada.

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-Eu dormi muito. Quando acordei já tinha passado 16 anos desde a estreia da série.

3- As Garotas Gilmore. Quando comecei a assistir a série fiquei me perguntando se realmente o seriado é de 2000. Sim, 16 anos atrás. Ele aborda temas que não saem de época. Incrível mesmo é imaginar que as Garotas Gilmore são tão guerreiras e fortes. Tanto Lorelai quanto Rory são evoluídas para suas gerações. Hoje, consigo entender muito mais seus pensamentos do que se visse o seriado algum tempo atrás.

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Gilmore Girls me abraçam

4 – A seleção de músicas. Simplesmente estou apaixonada pela música de abertura, não consigo parar de cantar e acredito que a letra é a melhor tradução para o seriado.

– Eu não posso ajudar. – Eu estou obcecada. Essa música não sai da minha cabeça.

5- Adoro as esquetes antes da abertura. São todas bem boladas e engraçadinhas e tem tudo haver com a história que a série quer passar. Além disso, a série é recheada de referências, de todos os tipos, desde filmes, livros, lojas, marcas, famosos na qual dá um toque muito especial e intelectual à série. Todos os episódios te alfinetam em questões cotidianas, e te faz pensar em pequenas coisas, abre diálogos para “tabus”, aponta debates em relacionamentos, discute questões como machismo e feminismo, e, consegue ainda assim ser leve e divertido.

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Lalalalalalalá

6- Você verá atores, que hoje são famosos, no começo da suas carreiras. Sim, o Sam (Jared Padalecki) de Supernatural é Dean em Gilmore Gils. Tristan (Chad Michael Murray) virou Lucas em Lances da Vida. A Melissa McCarthy hoje é uma das atrizes bem cotadas, faz o seriado Mike e Molly e inclusive vai estrear o filme Caça Fantasma esse mês (estreia dia 14/07/2016).

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– Isto é gostoso.

7 – Os personagens são bem construídos, com características humanizadas, positivas e negativas. Cada personagem tem um detalhe, um jeitinho, uma personalidade que atrai o telespectador. Lorelai é mãe mente aberta a frente do seu tempo. Rory é matura para a idade, somada a sua inteligência excepcional. Luke é meu personagem favorito, não lembrava que ele tinha essas tendências naturebas, sendo as vezes até chato. Sookie também é bem carismática com sua personalidade forte. Todo o conjunto realmente foi bem escrito. Cada personagem foi bem pensado, bem planejado e bem executado.

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8- Os cenários são bem variados, ao contrário do que muitas séries fazem hoje de passar geralmente em um ou dois ambientes, Gilmore Gils surpreende com a quantidade de cenários no qual as cenas são gravadas. Todos os episódios tem: a casa de Lorelai, o café do Luke, a escola da Rory, o mercado no qual Dean trabalha, muitas vezes cenários amplos na cidade, a cozinha e o lobby do hotel, a casa dos pais de Lorelai e as vezes muito mais em um único episódio.Os figurantes são em grande número e realmente você acaba se vendo dentro de Stars Hallow. Aqui eu comecei a perceber o quanto seriados antigos davam valor para isso.

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– Isto é uma Religião. – Isto é um estilo de vida

9- As tiradas e os pensamentos de Lorelai. Sim, quero ser uma Lorelai, com sacadas rápidas e ironias. Lorelai tira sarro de tudo e não deixa que nada te abale. Ela teve que tomar decisões de adulto quando ainda era uma adolescente e claramente isso reflete na sua personalidade. Sua relação com Rory é de amizade, não deixando de ser mãe. E essa relação é o tema principal que a série quer transmitir.

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10 – Terá 4 episódios extras lançados pela Netflix. Sim, a Netflix divulgou que esse ano Gilmore Girls terá 4 novos episódios de 90 minutos, chamado Gilmore Girls: Seasons e está previsto para lançar em 22 de novembro de 2016. Cada episódio representará uma estação do ano, totalizando um ano na vida das Gilmore Girls.  =D

Foca na parte na qual ela fala que terá novos episódios ainda esse ano o//////////

As Gilmore Girls arrasam

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Imagina!!!

 

Viciadas em Séries #17 – Grey’s Anatomy

greys-anatomy-15007-1920x1200A novela série mexicana americana que conta a vida de residentes em um hospital de Seattle. Acompanhei Grey’s Anatomy na sua estreia, porém, pouco tempo depois deixei de lado e parei de assistir. Depois de algum tempo, revi alguns episódios, mas mesmo assim não persisti em assistir a série. E agora, depois que um amigo comentou que estava assistindo eu decidi rever todos os episódios novamente e tentar acompanhar a série.

A história de Grey’s Anatomy gira em torno de Meredith Grey. O nome da série faz referência á um famoso livro de anatomia de Hanry Gray, que foi alterado para Grey’s fazendo referência ao sobrenome de Meredith.

Meredith acaba de entrar para ser estagiária em um dos melhores hospitais de Seattle, e, por ser filha de Ellis Grey (umas das primeiras cirurgiãs e muito consagrada), é uma interna bem famosa. Lá, conhece Christina Yang, George O’Malley, Alex Karev e Izzie Stevens, que serão seus companheiros e melhores amigos.  Basicamente a história gira em torno desses personagens, além de Miranda Bailey (a nazista), Preston Burke, Derek Shepeherd (McDream) e Richard Webber. Bom, aos poucos, alguns atores saem e outros entram, muitas vezes por brigas entre eles, ou não possuir afinidades com a direção. Os persistentes (na atual temporada) são Meredith, obviamente pois é a principal, além de Christina, Alex, Bailey, Webber  e Dereck.

Sabe novela mexicana, Grey’s Anatomy é mais ou menos assim. A série explora o lado mais dramático possível. Ela mescla um caso do hospital com um caso pessoal, que alguns dos personagens estejam vivenciando. Sempre há algum problema, seja ele o menor possível. Ao mesmo tempo, acho bem surpreendente nos casos, a maioria deles muito reais. Todas as cenas não parecem fictícias, parece que realmente você está dentro de uma sala de cirurgia, e consegue-se sentir todas as emoções daquele momento. Realmente é uma série bem melodramática, onde os dramas pessoais superam os dramas profissionais.

Além das ótimas cenas cirúrgicas, a série também tem uma das melhores a melhor trilha sonoras que já ouvi/vi. Cada música parece que foi criada para cada momento, e realmente consegue transmitir algo a mais para a história. Além do que, muitas bandas e artistas se consagraram ao ter uma música exibida na série.

Estava em busca de uma série que me cativasse, pois depois de assistir HIMYM, não via mais graça em nenhuma série. Grey’s Anatomy conseguiu me fazer parar na frente do computador e assisti-la. Querer assistir um episódio atrás do outro, conseguir me fazer rir e quase chorar algumas boas vezes, conseguir me fazer parar para pensar outras tantas não é tão fácil. Por isso Grey’s Anatomy merece destaque. 

Bom, recomendo à série para você que gosta de histórias bem açucaradas, melodramáticas, que gosta de explorar emoções, ou que queira saber mais do lado da medicina, sei lá, talvez absorva alguma coisa.

3,5

Viciadas em Séries #8: The Closer

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Brenda Leigh Johnson é a nova Delegada Chefe de Polícia de Los Angeles, e acaba de se mudar de Atlanta. Brenda fica encarregada de comandar a Divisão de Homicídios Prioritários da L.A.P.D. Em sua jornada, além de resolver crimes graves, por ser “de fora”, terá de conquistar o respeito de seu esquadrão. Brenda não se satisfaz com acordos, e busca sempre justiça às suas vítimas, conseguindo uma confissão dos acusados, sua especialidade.

Esse Viciada em Séries, por si só, já é um pouco diferente. Isso porque, The Closer, que chegou ao Brasil sob o título de Divisão Criminal, já acabou. No entanto, é uma série tão boa, minha favorita, que até hoje continuo assistindo, literalmente, e precisava dividir isso aqui com vocês.

Creio que o grande diferencial dessa série, para mim, está em três fatores. Primeiramente, a Brenda, que com seu jeito impetuoso sempre busca justiça a qualquer preço; segundo, a construção das personagens, todos são muito bem construídos e passam a ser fundamentais na história; e terceiro, a narração. A narração desse seriado é algo que, novamente, na minha opinião, é um pouco incomum em séries policiais.  Isso porque, raramente, a própria “Delegada” fica sabendo mais pistas que o telespectador. A maneira como se dá o desfecho dos episódios é realmente impressionante. Muitas vezes, tenho a impressão de saber o mesmo tanto que os detetives.

Disse aí em cima que o primeiro diferencial é a personagem principal. Com certeza, o que Brenda faz para conseguir uma confissão é um chamariz de audiência. Além disso, ela não teme chegar até as últimas consequências. Sua construção irônica e sarcástica, junto com seu jeito de durão de comandar seu subordinados, além de ser a “filhinha dos papais” dão toda uma essência à personagem. É aquela personagem que você está resoluto que criou asas e voou sozinha; que possui seu próprio temperamento e vontades. Tal é interpretada pela ótima Kira Sedgwick, que por curiosidade, é casada com o ator Kevin Bacon.

The Closer teve sete temporadas e deu origem á uma spin-off, intitulada Major Crimes, que abordarei em uma outra oportunidade.

5

Viciadas em Séries #7: The Middle

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The Middle chegou ao Brasil sob o título Uma família no meio do nada. A série retrata uma típica família americana de classe média, que vive na cidade fictícia de Orson, no Estado de Indiana, EUA. A família Heck é composta pela mãe, Frankie, que faz tudo pela família, pelo pai, Mike, um cara super honesto e pelos três filhos: Axl, Sue e Brick. Axl representa o irmão mais velho jogador de futebol, folgado e preguiçoso; Sue só se mete em encrenca e sempre se ferra; e Brick está sempre com um livro na mão.

A partir do momento em que você começa a assistir a série, é impossível deixar de se identificar. Seja com a família inteira, seja com algum personagem específico, seja com as situações apresentadas. É realmente engraçado ver como essa família resolve seus problemas no dia-á-dia; problemas estes que fazem parte do cotidiano de qualquer família e nem sempre são encarados com tanto bom humor.

O curioso é que sempre quando assistíamos algum episódio (minha família se amontoa na frente da TV para assistir), sempre apontávamos um ou outro ocorrido nosso. Por exemplo, no episódio das goteiras, onde minha casa estava passando exatamente pela mesma situação.

A série em geral foi muito bem aclamada pelo público, sendo indicada para vários prêmios. Atualmente possui 4 temporadas e a 5ª já foi renovada.

5